quarta-feira, 26 de março de 2008

Reading

Sempre que termino de ler um romance, sinto, de duas coisas, uma: ou incrível motivação em tornar minha vida tão interessante quanto ele - pelo menos esteticamente - ou incrível frustração porque as coisas são bem mais sem graça e feinhas do que nos livros. Você sabe, menos… Livrescas.

Ainda bem que de uns tempos pra cá desenvolvi a divertidíssima habilidade de enxergar passagens de cinema e literatura no meu dia-a-dia. Provocá-las também é legal: depois de um tempo fica automático e você se pega fazendo começos de capítulo com um esbarrão de pé na quina do móvel. Narrar a mim mesma mentalmente ajuda muito a aguçar o espírito literário (sim, ele está lá, é só combinar as palavras certas na sua folha em branco mental para que se torne mais nítido) em cada simples ida à cozinha pra fazer nescafé de sachê.

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